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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Kill Bill - Monólogo do herói.

     É incrivel como podemos extrair pontos de vista interessantes até mesmo em filmes tais como os de Tarantino que enaltecem situações de lutas sanguinárias com um ar anos setenta. Ao paralisar a heroína da história, a incrível Uma Thurman, o personagem de David Carradine filosofa numa daquelas cenas emblemáticas em que o vilão se prolonga em acabar com o inimigo...

    "Como você sabe, eu sou muito fã de histórias em quadrinhos. Especialmente o super-herói. Eu acho fascinante toda a mitologia que envolve os super-heróis. O meu super-herói favorito, Super-Homem. Não é um dos quadrinhos mais populares. Particularmente não muito bem desenhado. Mas a mitologia ... A mitologia não é apenas grande, é única.
    Um dos principais elementos da mitologia do super-herói é que há um super-herói e não há um alter ego. Batman é, na verdade Bruce Wayne, Homem-Aranha é realmente Peter Parker. Quando o personagem acorda de manhã, é Peter Parker. Ele tem que vestir uma fantasia para se tornar Homem-Aranha. E ali, naquela propriedade, onde Superman é único. Superman não se tornou o Superman.

     Superman nasceu Superman.

    Quando Superman acorda de manhã, ele é Superman. Seu alter ego é Clark Kent. Sua roupa com o vermelho grande S é o cobertor que estava enrolada como um bebê quando o Kents o encontrou. Essa é a sua roupa. Isto leva Kent-óculos, terno de negócio, é o disfarce. Superman é o disfarce que conduz a se juntar a nós. Clark Kent é como Superman nos vê. E quais são as características de Clark Kent? Ele é fraco ... é inseguro ... ele é um covarde.

     Clark Kent é a crítica do Superman de toda a raça humana."

    A morte de David Carradine

    Dada a morte inesperada e excêntrica do Gafanhoto dos clássicos de kung fu, atrevi-me, à época, fazer uma charge com uma pitada de humor negro.


Aí, Kill Bill! Vamos trocar os brinquedinhos!


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