(Ao amigo Pôncio Mineiro)
Tédio diabólico que me aperreia,desgarra de mim, tire suas unhas.
Estanca a sangria de minha veia.
Eu não sou tão mocho quanto supunhas
Aranha maldita de cuja a teia
faz essa adaga que sempre empunha
e crava nos cornos, creia ou não creia
tal como o ourives, na jóia, cunha
Desista de vez, pois não me entrego!
Se pedes, não dou. Se jogas, não pego!
Do solo seco, verto cachoeira.
Não me procures, não sou seu amigo.
Sim, hei de morrer, mas não vou contigo!
Seguirei sorrindo, amando quem queira!
Cristiano Marcell
Muito bom caro amigo,
ResponderExcluir"Desista de vez, pois não me entrego!
Se pedes, não dou. Se jogas, não pego!
Do solo seco, verto cachoeira."
Belíssimo!
Abçs
Muitíssimo obrigado!
ExcluirTédio que cerceia
ResponderExcluirMinha estulta mente
Cheia de teia.
Ficar no ócio
ResponderExcluirhá quem diga nunca é
um bom negócio.
Bem, se é isto o que você faz nos seus momentos de ócio, menino, desejo que eles sejam muitos... bom demais!
ResponderExcluirGrato, minha cara!
Excluirum belo soneto, poeta... bjuu
ResponderExcluirObrigado, prezada Luna!
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