afoitos de escada,
finalmente chegamos.
Nada importa.
Se fechamos a porta
ou se nos amamos.
De forma apressada,
como por instinto,
vamos às preliminares
O calor do recinto
A luz apagada
Nada se come
Nada se bebe
a paixão nos consome
e o sofá nos recebe
Vários sussurros,
tantos gemidos.
Agarro-te e encaixo.
Sem sequer um beijo,
você pede e eu surro!
Fez-se um bramido,
um berro, um urro!
Terá sido tanto desejo?
Deitados,
corpos juntos,
deleitados!
E eu faceiro
ensaio um assunto:
Sabe, eu acho
que como vândalos
rachamos o céu
e assustamos lá embaixo
com nosso escândalo,
Mulher, o porteiro
nesse pacato quarto de hotel.
Cristiano Marcell
Isto é poesia...
ResponderExcluirgrato pelo comentário, prezada amiga!
ExcluirMuito bom, Cristiano. Um abraço. Tenhas uma boa semana.
ResponderExcluirMuito obrigado, meu caro!
Excluirrelatos poéticos do cotidiano, hehehe
ResponderExcluirRelatos de um eu-lírico tão somente!
ExcluirLimerique
ResponderExcluirCerto casal fazendo sexo selvagem
De certa forma, vale toda bobagem
Baixaria e palavrões
Gemidos, dor nos colhões
E vastíssima gama de sacanagem.
Entre quatro paredes, é claro!
ExcluirLimerique
ResponderExcluirAmantes engalfinhados, puro tesão
Valia desde espanador até palavrão
Intensa troca de fluidos
Intermitentes ruídos
Na cama, no banheiro e até no chão.
Sair do chão e ir para cama descansar, como disse Drummond!
ExcluirPerfeita é a sua poesia, assim como o amor que dá vazão ao ímpeto da paixão aqui desnuda em palavras! Parabéns adorei.
ResponderExcluir