Honram-me lendo meus escritos...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fim de caso

Niguém lia
no rosto da moça
a melancolia

Dia após dia,
quebrava a louça
já não dormia

Mais se entopia
de rancor tão rude.
E logo se via

que ela morria
por um amor amiúde
que não correspondia 

Cristiano Marcell

20 comentários:

  1. Limerique

    Definhava visivelmente
    Sua doença era aparente
    Portava algum mal
    Não estava normal
    De amor estava doente.

    ResponderExcluir
  2. Pobre moça, amor não correspondido é dor que não tem cura...(gostei demais)

    Abçs caro amigo poeta

    ResponderExcluir
  3. fim de caso, não da voz. até porque há morreres que não se confundem com a morte.

    abraço, marcell!

    ResponderExcluir
  4. Dor cotidiana essa ...vemos em tantos rostos, mas não com esta poesia. Belo Cristiano. Bjs

    ResponderExcluir
  5. Desencontros amorosos inspiram belos poemas como este.

    ResponderExcluir